Análise Aplicada do Comportamento e a Cultura: Contextos da Terapia Analítico-Comportamental Infantil
DOI:
https://doi.org/10.18761/vecc131222Palavras-chave:
filosofia do Behaviorismo Radical, Análise do Comportamento, Terapia Analítico-Comportamental Infantil, cultura, metacontingência, macrocontingênciaResumo
A Análise Aplicada do Comportamento em contextos da clínica psicológica infantil, nos anos 1990, recebeu o termo “analítico-comportamental” para especificar princípios da Análise Experimental do Comportamento em robusta produção de pesquisa básica e aplicada, com destaque para relações verbais e seleção de práticas culturais. O objetivo deste artigo é destacar estímulos do meio cultural que compõem um ambiente seletivo para novas práticas. Análises funcionais de contingências de três termos ou quatro termos são investigadas em intervenções clínicas e a partir de relatos de cuidadores, profissionais e crianças. A confiabilidade
e validade das medidas comportamentais são alvo de pesquisas, incluindo a potencial indução de novas funções de reforços altamente preferidos, não funcionais e combinados aos reforços funcionais de um comportamento problema. Interfaces com áreas internas (e.g., psicologia do desenvolvimento, social, transcultural, comparada, evolucionista) e externas à psicologia contribuem para os avanços da TAC Infantil. A abordagem idiográfica, o método de pesquisa de sujeito único (Single Case Design), em seus conjuntos de delineamentos, e a abordagem nomotética oferecem um quadro crítico para análises individuais e populacionais.
A cultura é um eixo de orientação dos terapeutas na formulação de programas de tratamento “com” cada cliente (criança e membros familiares).