Precisão da fala em nomeação de figuras após formação de classes de equivalência em crianças com implante coclear
DOI:
https://doi.org/10.18761/pac.2016.010Resumo
Este estudo verificou se a formação de equivalência compostas por palavra ditada, palavra escrita e figura, em dois meninos com deficiência auditiva e implante coclear (6 a 7 anos) teria efeitos sobre a melhora da correspondência de suas falas em tarefas de nomeação de figuras e de leitura de palavras. O repertório de falar, quando controlado por uma figura (nomeação) era menos inteligível do que falar controlado pela palavra impressa (leitura). O procedimento ensinou relações entre palavras ditadas, palavras impressas e figuras e entre sílabas ditadas e sílabas impressas com dois conjuntos de três palavras, com pseudopalavras para um participante e com palavras conhecidas para outro. Foram conduzidos testes de formação de classes ao final do ensino de cada conjunto e os repertórios de nomeação e de leitura foram avaliados após cada uma das etapas de ensino e teste. Os participantes aprenderam as relações condicionais ensinadas, demonstraram formação de classes de equivalência e melhoraram a fala tanto em nomeação quanto em leitura. Estes dados replicam estudos anteriores sobre a interdependência entre operantes verbais após formação de classes de equivalência.