Considerações para a Adaptação da Ativação Comportamental Breve para Depressão no Teleatendimento de Brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.18761/pac7827927bPalavras-chave:
Depressão, Terapia Comportamental, Ativação Comportamental, adaptação de intervenção, teleatendimentoResumo
A Terapia de Ativação Comportamental Breve para Depressão (BATD) reúne as principais intervenções da Ativação Comportamental em um modelo breve e flexível, sendo eficiente no manejo do tempo e de recursos. A pandemia de COVID-19 testemunhou aumento na prevalência de transtornos mentais como a depressão, e no uso de tecnologias de informação por terapeutas. O teleatendimento diversifica as intervenções possíveis e amplia o alcance a pacientes com dificuldades de deslocamento, permitindo realizar as sessões no local de residência, por exemplo. Ao mesmo tempo, uma série de estratégias clínicas precisa ser adaptada quando a entrega da terapia se dá através da internet, como a garantia de local, conexão e aparelhos de comunicação apropriados, além da utilização de diferentes instrumentos de registro das tarefas de casa pelo paciente e avaliar o progresso na terapia, especialmente na Ativação Comportamental. O objetivo do artigo é sugerir adaptações ao protocolo BATD, tornando-o aplicável ao contexto brasileiro de teleatendimento