Sobre dualismo cartesiano e análise do comportamento

Autores

  • Isaías Pessoti (in memorian)
  • João Eduardo Cattani Vilares

DOI:

https://doi.org/10.18761/PAC11818audp

Palavras-chave:

Análise do Comportamento, dualismo cartesiano, Behaviorismo Radical, mentalismo, monismo

Resumo

É notória a incompatibilidade entre o behaviorismo radical, monista, e o dualismo (mente-corpo). A obra de René Descartes (1596-1650) – o cartesianismo – tem sido associada ao dualismo mente-corpo. Essa suposição deriva possivelmente da utilização por Descartes, ao longo de sua obra, de palavras como “mente”, “espírito” e “alma”. É possível encontrar no manual do behaviorismo radical de Baum (1999/1994) asserções sobre tal incompatibilidade. Este artigo apresenta uma análise dos escritos originais de Descartes, com resultados que não demonstraram a priori a incompatibilidade apontada pelos behavioristas radicais, como Baum. Para Descartes, “mente” não é uma entidade imaterial, ou um “homúnculo” autor de ideias, ou um arquivo de conhecimentos e experiências, mas apenas a capacidade de aprender a pensar (comportar-se). O autor descreve a relação mente-corpo como indissociável.

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Publicado

26-08-2024

Como Citar

Pessoti (in memorian), I. ., & Vilares, J. E. C. (2024). Sobre dualismo cartesiano e análise do comportamento. Perspectivas Em Análise Do Comportamento, 15(1), 149–155. https://doi.org/10.18761/PAC11818audp

Edição

Seção

Homenagem ao Professor Isaías Pessotti