Relações entre os Terapeutas e Seus Supervisores na Prestação de Serviço em Análise do Comportamento Aplicada ao TEA
DOI:
https://doi.org/10.18761/pac8a8a0afPalavras-chave:
treinamento, supervisão, desenvolvimento profissional, transtorno do espectro autista (TEA), certificaçãoResumo
Profissionais com mais experiência e formação podem supervisionar outros profissionais para auxiliar o processo de formação de novos analistas do comportamento e melhorar a qualidade do serviço oferecido. Há algumas instituições que fazem os processos de certificação para analistas do comportamento e estabelecem critérios mínimos para a prestação desse tipo de serviço. O presente estudo teve como objetivo adaptar e replicar o questionário de Ford (2020) a 25 supervisores e 91 terapeutas supervisionados no Brasil, a fim de avaliar a percepção de ambos os grupos em relação à oferta de supervisão nos serviços de análise do comportamento aplicada ao transtorno do espectro autista (TEA). Os resultados apontam que há uma discrepância entre o que os supervisores descrevem como prática de supervisão e a percepção dos terapeutas sobre essas práticas e que há sobrecarga de trabalho, que pode afetar a qualidade do serviço de supervisão. A maioria dos terapeutas reporta não receber feedback positivo em relação à prática clínica, o que pode impactar seu desenvolvimento profissional.
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